O sistema de publicação científica está doente

Publicar as descobertas científicas deve continuar a ser encorajado. O sistema de revisão por pares, longe de ser perfeito, garante algum escrutínio fundamental, mas é imperativo tomar medidas.

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Desde tempos antigos que as descobertas científicas têm de ser partilhadas e sujeitas ao escrutínio dos pares para serem válidas. Este processo começou a ser mais organizado com o surgimento das revistas científicas, no século XVII. A primeira poderá ter sido a Philosophical Transactions of the Royal Society of London, que foi fundada em 1665 e ainda é publicada hoje em dia. Mas o sistema de revisão por pares atual terá surgido apenas no século XX. Este prevê que um artigo só seja aceite para publicação depois de ser escrutinado por outros cientistas e é um pilar fundamental da ciência atual. No entanto, tem revelando fragilidades crescentes e urge, por isso, refletir sobre ele, pois continua a desempenhar uma função essencial.

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