Uma tese de doutoramento em três minutos: veja a final esta quinta-feira

Em apenas três minutos, há uma contagem decrescente para os estudantes de doutoramento da Universidade de Lisboa explicarem por que o seu projecto importa. A final do concurso começa às 17h.

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Concurso realiza-se na Universidade de Lisboa pelo segundo ano consecutivo SARA JESUS PALMA
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O tempo está a contar: em três minutos, tem de explicar um projecto de investigação e o seu valor. No fundo, por que razão este trabalho importa? O concurso 3 Minutos de Tese é precisamente isto. Um desafio em que alunos de doutoramento explicam o seu projecto num máximo de três minutos com o intuito de melhorarem a comunicação entre a ciência e a sociedade. A final da segunda edição deste concurso na Universidade de Lisboa decorre esta quinta-feira, a partir das 17h no Museu Nacional de História Natural e da Ciência.

Há 12 estudantes finalistas que farão esta quinta-feira as suas apresentações em público – e do qual será escolhido o vencedor. Quem ganhar o concurso receberá 5000 euros de prémio monetário, sendo que o segundo e terceiro classificados também serão reconhecidos com, respectivamente, 2000 euros e 1000 euros.

Os 12 finalistas da Universidade de Lisboa são Ana Sofia Santos, Andreia Louro, Francisco Azevedo e Silva, Henrique Brito, Inês Ventura, Isa Moutinho, Marco Ribeiro, Mayra Mugnaini, Nuno Gonçalves, Nuno Jordão, Renata Branco e Sofia Ribeiro.

Organizado pela Universidade de Lisboa, o concurso 3 Minutos de Tese conta com a parceria do jornal PÚBLICO e da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD). O PÚBLICO transmitirá em directo, no seu site (no Ao Vivo) e nas redes sociais, a final desta competição de divulgação de ciência.

O concurso 3 Minutos de Tese não é uma originalidade portuguesa. A competição nasceu na Universidade de Queensland (Austrália) e tem sido exportada para todo o mundo, para promover uma aproximação entre os cientistas e a sociedade – além de reforçar a importância das competências de comunicação dos investigadores. Mesmo em Portugal, este concurso já teve cinco edições na Universidade de Coimbra, três edições na Universidade do Porto e uma na Universidade do Algarve, além das duas na Universidade de Lisboa.

Na primeira edição, a vencedora foi Maria Catarina Botelho, investigadora do Instituto Superior Técnico, com um projecto de doutoramento que quer detectar doenças através da fala.

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