Ela Li está de volta às canções com Metamorfose, num dueto com o rapper Azart

A cantora e compositora Ela Li fechou 2023 com um álbum que lançou em Novembro no Super Bock em Stock. Chamou-lhe Choradeira e, passados seis meses, regressa às canções com Metamorfose, escrita de parceria com o rapper Azart (a música é assinada por Ela Li, Luís Sanches e Bernardo Gonçalves), com um videoclipe dirigido por Santiago Caiado e fotografias (dela com Azart, como a que aqui se publica) de Cândida Villa Lobos.

Metamorfose, nas palavras da sua autora, registadas no texto que acompanha o lançamento, é uma canção acerca do “facto de não podermos aceitar que o que já não nos preenche nos prenda. Como diz o Azart num dos versos: ‘tudo vai, tudo vem, tudo sai, tudo bem’. É um chegar à conclusão de que ‘toda a tristeza é feita pela natureza’, onde nada se perde, ‘tudo acaba por se transformar’, conforme canto no tema. Essa metamorfose é inevitável, só temos de enterrar o que já não nos faz falta e esperar a mudança que virá”. A música, por sua vez, reflecte um movimento, uma dinâmica de mudança, diz Ela Li: “Sinto esta música como uma canção quente, que mistura as sonoridades afro e electrónica de uma maneira dinâmica e divertida. É sobre a mudança, um tema que, para muitos, pode ser desafiante, mas que abordamos de uma maneira leve. Muitas vezes resistimos à mudança por medo e ansiedade, por não sabermos o que esperar ou por receio de sair da nossa zona de conforto”.

Eli Li é um projecto a solo da cantora, compositora, fotógrafa e também autora de pequenos filmes e videoclipes Rita Laranjeira, que já trabalhou com grupos ou artistas como os Mirror People, Happy Mess, Maria Reis (das Pega Monstro) ou Flak, que a escolheu para interpretar uma canção sua, Mais brilhante que mil sóis, no Festival RTP da Canção de 2019. Nessa altura, concorreu com o nome Ela Limão, depois abreviado para Ela Li.