Por todo o mundo se discute o que os Estados devem fazer para promover o desenvolvimento de sectores ou tecnologias específicas. Em Portugal não. Para figuras destacadas no nosso país, uma estratégia selectiva de desenvolvimento produtivo é uma “deriva estatizante” (palavras do primeiro-ministro, Luís Montenegro) ou mesmo uma “planificação de estilo soviético” (segundo António Lobo Xavier, membro do Conselho de Estado).