A solidão de Marcelo e a vida privada dos políticos

É impossível compreender um político sem um mínimo de conhecimento dos bastidores. Como cidadão e eleitor, considero fundamental entrar minimamente na cabeça de um primeiro-ministro ou Presidente.

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Na Europa existe a tradição de separar a vida privada da vida pública dos políticos, com o argumento estimável de que é perfeitamente possível um grande líder acumular virtudes públicas com vícios privados – e que confundir as duas coisas apenas alimenta um puritanismo que acaba por prejudicar a sociedade como um todo. Existe mesmo aquela velha anedota sobre se preferíamos ser governados por um tipo que dorme até tarde, bebe demasiado e fuma como uma chaminé, ou por um abstémio impecavelmente disciplinado que adora animais – para se concluir que o primeiro era Winston Churchill e o segundo Adolf Hitler.

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