Para aliviar o problema dos "mais de 1,7 milhões" de cidadãos que não têm médico de família atribuído, o Governo idealizou várias medidas. Uma delas passa por retirar dos ficheiros quase 50 mil “não residentes” — ou seja, emigrantes — sem registo de consultas nos centros de saúde em Portugal há mais de cinco anos das listas dos médicos de família, colocando-os numa “lista de espera paralela”. O mesmo será feito com mais de 80 mil estrangeiros residentes em Portugal sem consulta há mais de cinco anos. Graças a esta actualização dos ficheiros, será possível dar médico de família a mais de 130 mil pessoas, acreditam os autores do plano de emergência e transformação da saúde que nesta quarta-feira foi apresentado pelo primeiro-ministro e pela ministra da Saúde.
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