Governo quer retirar 50 mil emigrantes das listas dos médicos de família

Medida tinha sido iniciada pelo Governo anterior, mas desencadeou polémica e foi bastante criticada pela Aliança Democrática quando foi noticiada.

Foto
Ministra da Saúde explicou algumas das medidas do plano de emergência, mas documento tem muito mais informação Daniel Rocha
Ouça este artigo
00:00
03:54

Para aliviar o problema dos "mais de 1,7 milhões" de cidadãos que não têm médico de família atribuído, o Governo idealizou várias medidas. Uma delas passa por retirar dos ficheiros quase 50 mil “não residentes” — ou seja, emigrantes — sem registo de consultas nos centros de saúde em Portugal há mais de cinco anos das listas dos médicos de família, colocando-os numa “lista de espera paralela”. O mesmo será feito com mais de 80 mil estrangeiros residentes em Portugal sem consulta há mais de cinco anos. Graças a esta actualização dos ficheiros, será possível dar médico de família a mais de 130 mil pessoas, acreditam os autores do plano de emergência e transformação da saúde que nesta quarta-feira foi apresentado pelo primeiro-ministro e pela ministra da Saúde.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 67 comentários