Confrontos entre polícia e manifestantes junto à embaixada de Israel no México

Manifestantes atiraram pedras contra pelotão de polícias que bloqueava caminho para complexo diplomático no bairro de Lomas de Chapultepec, na Cidade do México. Polícia respondeu com gás lacrimogéneo.

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Acção foi convocada como protesto contra o bombardeamento por Israel de um campo de deslocados em Rafah Henry Romero / REUTERS
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Acção foi convocada como protesto contra o bombardeamento por Israel de um campo de deslocados em Rafah Paola Garcia / REUTERS
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Manifestantes entraram em confronto com a polícia perto da embaixada israelita na Cidade do México Paola Garcia / REUTERS
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Baptizada de “Acção Urgente por Rafah” nas redes sociais, a manifestação reuniu cerca de 200 pessoas Henry Romero / REUTERS
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Manifestantes protestavam contra os ataques israelitas em Rafah Henry Romero / REUTERS
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Acção foi convocada como protesto contra o bombardeamento por Israel de um campo de deslocados em Rafah Henry Romero / REUTERS
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Acção foi convocada como protesto contra o bombardeamento por Israel de um campo de deslocados em Rafah Henry Romero / REUTERS
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Manifestantes entraram em confronto com a polícia perto da embaixada israelita na Cidade do México Henry Romero / REUTERS
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"Rafah vive" e "Israel assassinos", lê-se em graffiti feitos pelos manifestantes Henry Romero / REUTERS
A demonstrator jumps a fence during a protest in support of Palestinians outside the Israel Embassy, amid the ongoing conflict between Israel and Hamas, in Mexico City, Mexico, May 28, 2024. REUTERS/Paola Garcia
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Manifestantes tentaram passar as barreiras policiais Paola Garcia / REUTERS
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Manifestantes, alguns com o rosto coberto, atiraram pedras contra um pelotão de polícias que bloqueava o caminho para o complexo diplomático Henry Romero / REUTERS
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A polícia respondeu com gás lacrimogéneo Henry Romero / REUTERS
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Acção foi convocada como protesto contra o bombardeamento por Israel de um campo de deslocados em Rafah Paola Garcia / REUTERS
A demonstrator covers her face amidst tear gas and fire extinguisher discharges during a protest in support of Palestinians outside the Israel Embassy, amid the ongoing conflict between Israel and Hamas, in Mexico City, Mexico, May 28, 2024. REUTERS/Paola Garcia
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Manifestantes entraram em confronto com a polícia perto da embaixada israelita na Cidade do México Paola Garcia / REUTERS
Demonstrators pull a fence during a protest in support of Palestinians outside the Israel Embassy, amid the ongoing conflict between Israel and Hamas, in Mexico City, Mexico, May 28, 2024. REUTERS/Paola Garcia TPX IMAGES OF THE DAY
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Manifestantes tentaram passar as barreiras policiais Paola Garcia / REUTERS
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Manifestantes entraram em confronto com a polícia perto da embaixada israelita no México, num protesto contra os ataques israelitas em Rafah, na Faixa de Gaza, avançou a agência de notícias France-Presse (AFP). Mais tarde, foram atirados cocktails molotov contra o complexo diplomático, fazendo deflagrar vários fogos.

Na terça-feira à noite, os manifestantes, alguns com o rosto coberto, atiraram pedras contra um pelotão de polícias que bloqueava o acesso ao complexo diplomático no bairro de Lomas de Chapultepec, na capital, Cidade do México. As forças de segurança responderam com gás lacrimogéneo e, segundo relata a Al Jazeera, devolveram à multidão as pedras atiradas, repetindo o gesto.

A manifestação designada "Acção urgente por Rafah” reuniu cerca de 200 pessoas, inicialmente de forma pacífica, e foi convocada como protesto contra o bombardeamento israelita de um campo de deslocados internos em Rafah, no Sul da Faixa de Gaza, que provocou pelo menos 45 mortos e 249 feridos.

Em vídeos divulgados nas redes sociais é possível ouvir uma multidão gritar "Não é uma guerra, é genocídio", enquanto as chamas lavram junto à embaixada israelita. De acordo com a imprensa mexicana, ficaram feridos seis polícias na sequência dos confrontos, a maioria com queimaduras.

Ainda esta terça-feira, o Governo do México enviou ao Tribunal Internacional de Justiça um pedido para se juntar à África do Sul no processo em que acusa Israel de violar os termos da Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio. O mesmo requerimento já foi feito pela Nicarágua, Colômbia e Líbia.

Em reacção à decisão do executivo, o Presidente do país (que está em vésperas de eleições), Andrés Manuel López Obrador, recusou esta quarta-feira classificar a violência israelita em Gaza como um genocídio.