UE limitada nas medidas proteccionistas que pode aplicar contra a China

Taxas alfandegárias próximas de 100% como as impostas pelos EUA não parecem possíveis, devido à interdependência com a China em mercados como os veículos eléctricos ou os painéis solares.

Foto
Veículo eléctrico chinês BYD LEONHARD SIMON / REUTERS
Ouça este artigo
00:00
06:44

Apesar da investigação em curso da Comissão Europeia e da perspectiva de imposição de taxas alfandegárias mais elevadas, os fabricantes chineses de veículos eléctricos não dão sinais de estarem a pensar em recuar na sua aposta no mercado europeu. Durante as últimas semanas, em salões automóveis realizados em Paris e Amesterdão, marcas como a Nio, Xpeng ou BYD apresentaram os mais recentes modelos, mantendo inalterados os seus ambiciosos planos de expansão internacional. A explicação pode estar no facto de haver vários motivos para pensar que a União Europeia (UE) não irá conseguir ser tão agressiva a proteger a sua indústria automóvel da ameaça chinesa como estão a ser os Estados Unidos.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 58 comentários