UE limitada nas medidas proteccionistas que pode aplicar contra a China

Taxas alfandegárias próximas de 100% como as impostas pelos EUA não parecem possíveis, devido à interdependência com a China em mercados como os veículos eléctricos ou os painéis solares.

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Veículo eléctrico chinês BYD LEONHARD SIMON / REUTERS
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Apesar da investigação em curso da Comissão Europeia e da perspectiva de imposição de taxas alfandegárias mais elevadas, os fabricantes chineses de veículos eléctricos não dão sinais de estarem a pensar em recuar na sua aposta no mercado europeu. Durante as últimas semanas, em salões automóveis realizados em Paris e Amesterdão, marcas como a Nio, Xpeng ou BYD apresentaram os mais recentes modelos, mantendo inalterados os seus ambiciosos planos de expansão internacional. A explicação pode estar no facto de haver vários motivos para pensar que a União Europeia (UE) não irá conseguir ser tão agressiva a proteger a sua indústria automóvel da ameaça chinesa como estão a ser os Estados Unidos.

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