Com mais de metade dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) destinados a dar resposta às carências habitacionais já alocados, várias das casas prometidas pelo anterior Governo e que o actual agora se compromete a concluir estão em andamento ou prestes a entrar em obra. Mas a resposta à crise habitacional não está a chegar por igual a todas as regiões do país. Por esta altura, os alertas que desde o início foram sendo feitos começam a materializar-se de forma cada vez mais evidente: os municípios mais ricos estão a aceder à maior fatia do dinheiro disponível e os mais pobres estão a ficar para trás. Só olhando para o principal programa da área da habitação financiado pelo PRR, o 1.º Direito, as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto levam dois terços dos fundos disponíveis.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.