ARCOlisboa termina com 13 mil visitantes, “balanço positivo” e “bom ritmo de vendas”

Na sétima edição da feira de arte contemporânea, que termina este domingo, foram premiadas uma galeria espanhola e uma georgiana. Obra da portuguesa Sara Bichão foi comprada pela Fundação ARCO.

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Montagem da ARCOlisboa 2024 - Galeria Carlos Carvalho, herbário de Maria Condado Nuno Ferreira Santos
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A sétima edição da Feira Internacional de Arte Contemporânea ARCOlisboa termina este domingo com "balanço positivo", um "bom ritmo de vendas" e a presença de cerca de 13 mil visitantes, número não muito longe da edição anterior. A próxima ARCOlisboa está agendada para 29 de Maio a 1 de Junho de 2025.

Em comunicado, a organização, que integra a IFEMA Madrid e a Câmara Municipal de Lisboa, destaca que o "bom ritmo de vendas manifestado pelas galerias confirma o compromisso de coleccionadores portugueses e internacionais".

"A ARCOlisboa (...) estima alcançar um número de cerca de 13 mil visitante", lê-se no comunicado, acrescentando que a edição deste ano teve a participação de 84 galerias de 15 países, "cujos conteúdos artísticos foram o melhor atractivo para um coleccionismo de qualidade".

Assinala-se ainda "as aquisições relevantes" realizadas durante o evento, nomeadamente as 15 obras, de sete artistas, adquiridas pela Câmara de Lisboa, e a compra da obra Sky (NYC, 22) da artista portuguesa Sara Bichão, da galeria Filomena Soares, pela Fundação ARCO. A organização adianta também que o prémio Fundação Millenium BCP para o melhor stand da feira foi atribuído à galeria espanhola Ehrhardt Flórez.

Já o expositor da 4710 Gallery - Tiflis, sediada em Tbilisi, na Geórgia, ganhou o prémio Opening Lisboa "pela qualidade dos seus trabalhos, a coerência narrativa do stand e o seu compromisso com as práticas emergentes do seu país", tendo recebido como prémio a devolução do preço do seu espaço na feira.

A ARCOlisboa está instalada na Cordoaria Nacional e a organização entende que o evento já se consolidou como "o grande encontro internacional de arte contemporânea em Portugal", bem como "instrumento essencial para a visibilidade de artistas portugueses perante instituições internacionais e mais de 150 coleccionadores vindos da Europa e da América".

"O interesse despertado pelas propostas artísticas das galerias participantes foi, juntamente com o programa social e cultural da cidade, o melhor atractivo para destacar coleccionadores e profissionais internacionais", acrescenta a organização em comunicado.