Um país levado a reboque das provocações do Chega
O presidente da Assembleia da República não deve ser um censor dos deputados, mas também não se pode limitar a ser uma espécie de polícia sinaleiro, que gere o trânsito das intervenções.
Nas últimas semanas, têm sido várias as decisões do Governo. Desde a baixa do IRS – que está em debate no Parlamento – ao aumento e à alteração de critérios do Complemento Solidário para Idosos, de medidas para a habitação às medidas para jovens, do anúncio da localização em Alcochete do novo Aeroporto Luís de Camões ao acordo fechado entre o ministro da Educação, Fernando Alexandre, e sete sindicatos de professores, para que a recuperação do tempo de serviço congelado dos professores se faça em três anos, entre Setembro próximo e Junho de 2027. Mas, nos últimos oito dias, os deputados, a comunicação social e o país têm vivido um inusitado debate em torno do que é a liberdade de expressão, que, no fundo, nada tem que ver com liberdade de expressão.
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