Em 2022, houve mais produtoras independentes portuguesas a trabalhar, menos receitas e mais séries

RTP é a grande cliente de séries. Produtores “desapontados” com efeitos da transposição da “directiva Netflix” para a lei portuguesa. Obrigações de investimento ainda sem impacto nas empresas.

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Um açoriano que trabalhou na equipa da série portuguesa Rabo de Peixe para a Netflix Rui Soares
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Entre 2015 e 2022, a RTP exibiu 67 séries, às quais se juntam as 14 que pôs no ar no ano passado — mais dez do que em 2022. Continua a ser o serviço público de televisão o grande dinamizador da ficção audiovisual de curta duração no país das novelas, confirma um novo estudo sobre o sector do audiovisual português. Aumentou a produção de séries e diminuiu a de novelas, mas o sector ainda é dominado pelas últimas e trabalha menos nas primeiras. Está em fase de transformação: um exemplo disso é a conclusão de que, em 2022, os produtores independentes de audiovisual portugueses estavam “desapontados” com os efeitos da transposição da “directiva Netflix” para a lei nacional e com o investimento dos streamers e sites como o YouTube.

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