“Estará Celebridade [X] a tornar-se defeituosamente célebre?” Este é, se não o título, a substância de um fascinante género de artigo. Nos anos 90, costumava aparecer em publicações como a Variety ou a Entertainment Weekly, e investigava a possibilidade de Madonna ou Tom Cruise estarem em risco de saturar o público com o seu excesso de visibilidade. Hoje em dia, o mesmo artigo aparece com frequência semestral, fazendo a mesma pergunta sobre Taylor Swift ou sobre a combinação Taylor Swift + o namorado mais recente. Peritos são consultados (publicistas, psicólogos, estrategas de marketing, especialistas de branding) e exploram-se conceitos esotéricos como o número correcto de vezes para aparecer na capa da GQ durante um ano civil, tentando responder ao dilema central do exercício: “Será que estamos prestes a ficar fartos desta pessoa?”