Fiscais da Câmara da Figueira da Foz libertados com termo de identidade e residência

A Polícia Judiciária deteve na terça-feira dois fiscais da Câmara Municipal da Figueira da Foz por suspeita da prática de crimes de corrupção e abuso de poder.

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O modo de actuação dos suspeitos passava, alegadamente, pela exigência de quantias monetárias na sequência de pressões no âmbito de procedimentos relacionados com projectos de obras Tiago Lopes
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O Tribunal de Instrução de Coimbra decidiu hoje libertar, com termo de identidade e residência (TIR), os dois fiscais da Câmara da Figueira da Foz detidos na terça-feira por suspeitas de corrupção, revelou fonte da Polícia Judiciária (PJ).

De acordo com fonte da PJ de Coimbra, para além de lhes ter sido aplicado o termo de identidade e residência como medida de coação, os dois fiscais da Câmara Municipal da Figueira da Foz foram também suspensos de funções.

Durante o primeiro interrogatório a que foram sujeitos durante a tarde de hoje, os dois funcionários públicos, que optaram por não prestar declarações, foram ainda proibidos de contactar entre eles.

"Não podem também contactar com outros dois suspeitos que entretanto foram constituídos arguidos e ainda com testemunhas já identificadas no processo", acrescentou a mesma fonte.

A PJ deteve na terça-feira dois fiscais da Câmara Municipal da Figueira da Foz por suspeita da prática de crimes de corrupção e abuso de poder.

São suspeitos de terem pedido e aceitado vantagens indevidas para não cumprirem aquelas que seriam as suas funções, no âmbito de processos de construção, revelou a direcção nacional da PJ.

O modo de actuação dos suspeitos passava, alegadamente, pela exigência de quantias monetárias na sequência de pressões no âmbito de procedimentos relacionados com projectos de obras.

A investigação, levada a cabo pela Directoria do Centro da PJ, deu cumprimento a oito mandados de busca domiciliárias e não domiciliárias.