Janaina Leite enfrenta o “duplo entre mãe e vadia”

Juntando a Virgem Maria, o cinema de terror e a pornografia, a peça Stabat Mater, esta quinta e sexta no Rivoli, via FITEI, é uma exploração do trauma pessoal e de estereótipos associados à mulher.

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A peça é um confronto com a "imagem de um materno ancestral", com a ideia de "um feminino maternal construído historicamente" André Cherri
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O que têm em comum a história da Virgem Maria, o cinema de terror série B dos anos 1980 e a pornografia mais pesada, ou hardcore? Muito pouco ou nada, poder-se-á pensar à partida. Mas a dramaturga e actriz paulista Janaina Leite propõe alguns elos possíveis em Stabat Mater, premiado espectáculo que, cinco anos após a sua estreia no Brasil, e depois de em 2021 ter integrado a programação virtual do Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica (FITEI), chega fisicamente a Portugal esta quinta e sexta-feira, subindo ao palco do Teatro Rivoli, no Porto, novamente no contexto do FITEI.

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