A psicóloga forense da Polícia Judiciária Cristina Soeiro diz que comunidades afectadas por acontecimentos como os que sucederam na escola de Póvoa do Lanhoso, onde um professor foi detido por suspeitas de abuso sexual de várias alunas do primeiro ciclo, têm de conversar sobre o assunto em conjunto, com o auxílio de especialistas. “Os miúdos vão ouvir falar disto mais tarde ou mais cedo, e isto não se pode tornar o elefante no meio da sala.” Afinal, sublinha, “o tabu ajuda estes indivíduos”, os abusadores. “É muito importante existir uma intervenção junto de todas as crianças que ouviram falar do caso.”
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