Guardas-nocturnos queixam-se de desinteresse das câmaras e temem extinção da profissão

Existem apenas 82 guardas, com actividade em 17 municípios. Mais de um quarto trabalha em Lisboa, que está a rever o seu regulamento. Associações temem concorrência desleal da segurança privada.

Foto
São cada vez menos os guardas-nocturnos que patrulham as ruas das cidades e vilas portuguesas Sérgio Azenha
Ouça este artigo
00:00
08:12

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

É uma profissão com séculos de história e parte do imaginário popular das cidades portuguesas, mas poderá estar a caminhar para a extinção. São cada vez menos os guardas-nocturnos em funções e as duas maiores associações nacionais representativas do sector, em declarações ao PÚBLICO, dizem-se preocupadas com o que consideram ser o “desinteresse” e “desconhecimento” das câmaras municipais, entidades a quem compete o licenciamento da actividade. Em paralelo, tarda em surgir regulamentação de formação dos candidatos a profissionais, devido à não publicação de uma portaria há muito prometida, dificultando assim o processo de recrutamento.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.