OpenAI trará novidades na segunda-feira, mas não será um motor de busca

Director executivo da OpenAI diz que se será apresentado algo que “parece magia”, mas que não será um muito esperado motor de busca assente em inteligência artificial para rivalizar com o Google.

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OpenAI apresenta novidades na segunda-feira, mas não será um motor de busca DADO RUVIC / REUTERS
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Sam Altman, CEO da OpenAI, detentora do ChatGPT, afirma que as novidades que a empresa de inteligência artificial vai apresentar na segunda-feira não incluem um motor de busca. Reduz-se assim a expectativa criada na noite de quinta-feira, incluindo por fontes contactadas pela Reuters, de que estaria prestes a ser apresentado um motor de busca para rivalizar com o Google.

A OpenAI comunicou na rede social X, na sexta-feira, que a empresa iria transmitir um evento ao vivo, na próxima segunda-feira, 13 de Maio, para "demonstrar algumas actualizações do ChatGPT e GPT-4".

O director executivo Sam Altman publicou mais tarde na mesma plataforma: "Não é o GPT-5, não é um motor de busca, mas temos estado a trabalhar arduamente em algumas coisas novas que achamos que as pessoas vão adorar! Parece-me magia."

As acções da Alphabet, detentora do Google, recuperaram parcialmente de uma perda em bolsa de mais de 2% com a mais recente declaração de Altman, serenados para já os receios de um produto rival.

O evento da OpenAI marcado para segunda-feira ocorre na véspera do arranque da conferência anual da Google, onde o gigante tecnológico deve revelar, por seu turno, uma série de produtos de IA.

Analistas do sector há muito que apontam o ChatGPT como uma alternativa para a recolha de informações online, embora se reconheça que o produto tenha dificuldades em fornecer informações precisas em tempo real. Entretanto, e em sentido inverso, a Google tem anunciado funcionalidades de IA generativa para o seu próprio motor de busca.

Paralelamente, a startup Perplexity, avaliada em mil milhões de dólares, foi fundada por um antigo investigador da OpenAI e ganhou força ao disponibilizar um interface de pesquisa nativa de IA que indica as suas fontes nos resultados e imagens, bem como texto nas suas respostas, assemelhando-se mais a um motor de busca. Tem 10 milhões de utilizadores activos mensais, de acordo com uma publicação de Janeiro no site da empresa.