Do êxtase contemplativo de Radouan Mriziga às fragilidades de Amanda Piña

Embora explorando as mesmas questões, Libya e Exotica, que pontuaram a recta final do DDD – Festival Dias da Dança, mostraram diferentes capacidades de se elevar além do didactismo.

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Libya, do marroquino Radouan Mriziga, é uma partitura para oito intérpretes com raízes norte-africanas Pol Guillard
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Já na recta final do DDD – Festival Dias da Dança, a ampla nave do espaço Álvaro Siza da Casa da Arquitectura, em Matosinhos, recebeu Libya, do coreógrafo marroquino Radouan Mriziga, radicado em Bruxelas, onde se formou na célebre escola P.A.R.T.S. A peça convidou-nos a uma travessia coreográfica tão vibrante quanto contemplativa, articulando movimento, dança, música cantada e texto sobre traçados de geometrias sagradas, e acompanhada por imagens em movimento evocativas das paisagens da sua ancestralidade no Norte de África: as montanhas, o deserto e o mar.

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