Incêndio no Hospital de Ponta Delgada obrigou a retirada de doentes e encerramento de serviços

Incêndio já foi cicunscrito e não há vítimas. Alguns doentes foram desviados para outras unidades de saúde ou receberam alta.

Incêndio no bloco operatorio no Hospital de Ponta Delgada que terá começado no quadro elétrico da unidade hospitalar e obrigou a retirar doentes com mobilidade reduzida e bebés, na Ilha, Sao Miguel em Ponta Delgada , 04 de Maio de 2024. EDUARDO COSTA/LUSA
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Incêndio no bloco operatorio no Hospital de Ponta Delgada que terá começado no quadro elétrico da unidade hospitalar e obrigou a retirar doentes com mobilidade reduzida e bebés, na Ilha, Sao Miguel em Ponta Delgada , 04 de Maio de 2024. EDUARDO COSTA/LUSA? EDUARDO COSTA/Lusa
Incêndio no bloco operatorio no Hospital de Ponta Delgada que terá começado no quadro elétrico da unidade hospitalar e obrigou a retirar doentes com mobilidade reduzida e bebés, na Ilha, Sao Miguel em Ponta Delgada , 04 de Maio de 2024. EDUARDO COSTA/LUSA
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Incêndio terá começado no quadro eléctrico da unidade hospitalar EDUARDO COSTA/Lusa
Incêndio no bloco operatorio no Hospital de Ponta Delgada que terá começado no quadro elétrico da unidade hospitalar e obrigou a retirar doentes com mobilidade reduzida e bebés, na Ilha, Sao Miguel em Ponta Delgada , 04 de Maio de 2024. EDUARDO COSTA/LUSA
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Hospital do Divino Espírito Santo, na ilha de São Miguel EDUARDO COSTA/Lusa
Incêndio no bloco operatorio no Hospital de Ponta Delgada que terá começado no quadro elétrico da unidade hospitalar e obrigou a retirar doentes com mobilidade reduzida e bebés, na Ilha, Sao Miguel em Ponta Delgada , 04 de Maio de 2024. EDUARDO COSTA/LUSA
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Não há registo de vítimas EDUARDO COSTA/Lusa
Incêndio no bloco operatorio no Hospital de Ponta Delgada que terá começado no quadro elétrico da unidade hospitalar e obrigou a retirar doentes com mobilidade reduzida e bebés, na Ilha, Sao Miguel em Ponta Delgada , 04 de Maio de 2024. EDUARDO COSTA/LUSA
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Hospital do Divino Espírito Santo, na ilha de São Miguel EDUARDO COSTA/Lusa
Incêndio no bloco operatorio no Hospital de Ponta Delgada que terá começado no quadro elétrico da unidade hospitalar e obrigou a retirar doentes com mobilidade reduzida e bebés, na Ilha, Sao Miguel em Ponta Delgada , 04 de Maio de 2024. EDUARDO COSTA/LUSA
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Incêndio obrigou à retirada de doentes, transferidos para outras unidades de saúde EDUARDO COSTA/Lusa
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O incêndio que deflagrou este sábado no Hospital de Ponta Delgada, e que já foi circunscrito, obrigou ao encerramento do Serviço de Urgência, Bloco de Partos e Bloco Operatório, à retirada de doentes e afectou o sistema eléctrico da maior unidade de saúde dos Açores.

"Não há vítimas. De momento, não há ninguém que corra qualquer perigo de vida", disse a secretária regional da Saúde e Segurança Social, Mónica Seidi, em declarações aos jornalistas, acrescentando que "a preocupação é garantir a segurança de todos os doentes" e "da população da ilha de São Miguel, cujo número está este fim-de-semana muito acima daquilo que é o habitual", devido às festas do Santo Cristo.

Numa conferência de imprensa, em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, a secretária regional explicou que o incêndio colocou em causa "o fornecimento de energia ao Hospital" e que "o fumo se propagou em diversas áreas" do Hospital do Divino Espírito Santo, na ilha de São Miguel.

A titular pela pasta da Saúde disse ainda que já foram transferidos os doentes que "estavam internados na unidade de cuidados intensivos neonatais e também nos adultos" e já foram "sinalizados doentes dos cuidados intermédios e dos cuidados paliativos para uma resposta mais diferenciada".

Segundo explicou a governante, as autoridades entraram em contacto com a Unidade de Saúde da ilha de São Miguel que tem centros de saúde com capacidade de internamento, com o hospital privado da CUF e com a clínica do Bom Jesus, na ilha de São Miguel, que "prontamente se disponibilizaram para ajudar".

"Para garantir o acesso a cuidados de saúde à população de imediato accionamos as unidades básicas de urgência dos centros de saúde que vão funcionar durante 24 horas, porque o serviço de urgência do Hospital de Ponta Delgada está de momento encerrado", disse ainda Mónica Seidi.

Em caso de situações mais graves os doentes deverão ser encaminhadas para o Serviço de Urgência do hospital privado da CUF, localizado na ilha de São Miguel, que está articulado com as equipas do Hospital de Ponta Delgada.

Quanto ao Bloco de Partos e Operatório, que estão também de momento encerrados, já foi definido, em articulação com a CUF, um plano para atender a urgências, por via do reforço de elementos do Hospital de Ponta Delgada.

"Há esta preocupação de garantir a segurança dos utentes e da população residente", vincou a secretária regional, admitindo em caso de necessidade evacuar doentes para outras ilhas.

O incêndio de sábado, que deflagrou cerca das 9h40 locais (10h40 em Portugal continental) terá começado num "posto eléctrico" numa área técnica do hospital.

O presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, já reagiu ao incidente, aproveitando para deixar um alerta sobre a "necessidade premente" de renovar as unidades de saúde do arquipélago.

"A situação é lamentável. É dramática. Mas estamos todos a fazer tudo o que é possível para minimizar os danos", declarou, durante uma emissão especial da RTP/Açores dedicada ao incêndio.

O governante social-democrata vincou que é necessário um "investimento robusto para reabilitar e inovar, além de mobilizar e ampliar instalações de saúde ao longo de todo o Serviço Regional de Saúde".

"É emergente. Não temos meios disponíveis. Não deixarei também de alertar o Governo da República e o primeiro-ministro para essa necessidade premente", acrescentou.

José Manuel Bolieiro deixou ainda uma palavra de “gratidão e orgulho” a todos os profissionais de saúde que “accionaram os meios com prontidão máxima” e assegurou que “está tudo a ser acautelado” para garantir o “regresso à normalidade”.