Manuel e Ermelinda vieram a todos os 1º. de Maio: “A ansiedade é cada vez maior”

A Alameda D. Afonso Henriques volta a encher-se para os festejos do Dia do Trabalhador, como acontece há 50 anos. Os mais velhos, que estiveram na celebração primitiva, são dos que não abdicam de vir.

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A Alameda voltou a ser o destino das celebrações do Dia do Trabalhador em Lisboa Daniel Rocha
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Com boina preta de pala ao lado, óculos escuros a que hoje se chamariam vintage e barba de revolucionário bem aparada, Manuel Gomes pisa o relvado da Alameda D. Afonso Henriques apoiado no braço de sempre, o de Ermelinda, e no recente, a bengala. O amplo espaço público no centro de Lisboa vai-se enchendo de gente que vem festejar o 1.º de Maio.

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