Da indemnização alemã à recusa em pedir desculpa. Como outros países “pagaram os custos” pelo passado colonizador

Alemanha foi o único país a criar um fundo para reparar as comunidades que dizimou. França pediu desculpa e devolveu obras de arte. Reino Unido, maior colonizador europeu, tem-se mantido na sombra.

Foto
Crânios humanos do povo Herero e Nama são exibidos durante uma cerimónia em Berlim, Alemanha, a 29 de agosto de 2018, para a devolução de restos mortais humanos da Alemanha à Namíbia, na sequência do genocídio de 1904-1908 REUTERS/Christian Mang
Ouça este artigo
00:00
06:40

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Há dois ramos de lírios, jasmim e delfínios no centro do altar, coberto por uma bandeira da Namíbia. Duas velas ardem em castiçais e exibem um apelo: “Perdoem os nossos pecados.” Os homens, vestidos com trajes ornamentados, e as mulheres, com vestidos compridos e um otjikaiva — um chapéu tradicional com formato de chifre colocado na horizontal —, vão passando com solenidade à frente do altar.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.