O Tarrafal quer ser Património da Humanidade e a contagem decrescente começa agora

Governo cabo-verdiano quer fazer dos 50 anos da libertação do “Campo da Morte Lenta”, que se comemoram esta quarta-feira, o início de uma nova etapa. Portugal, Angola e Guiné-Bissau são parceiros.

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O antigo campo de concentração foi musealizado em 2000 e quer agora subir de patamar patrimonial Daniel Rocha
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Como há exactamente 50 anos, os portões do campo de concentração do Tarrafal abrir-se-ão esta manhã para uma festa – inevitavelmente contaminada pelo debate sobre as reparações exigíveis a Portugal por séculos de escravatura e décadas de exploração colonial, mesmo se não era esse o plano quando a Presidência da República e o Governo de Cabo Verde começaram a planear as comemorações da libertação daquela prisão política do Estado Novo.

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