Francisco Trêpa usa a escultura como suporte para a imaginação
Reflexão sobre a metamorfose dos seres, Flor-Cadáver é também um statement sobre as possibilidades da cerâmica.
Há grandes flores coloridas nas salas onde decorre esta exposição, na Galeria Foco, em Lisboa. Diz-nos Francisco Trêpa que elas só existem em locais exóticos, florescendo apenas de cinco em cinco anos. Deitam um cheiro a cadáver, nauseabundo. Inspiraram o nome da exposição, Flor-Cadáver. Interessam-lhe estes seres que necessitam de outros, os polinizadores, que “são os agentes de trânsito, de transformação, que lhes permitem sobreviver como espécie”.
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