O novo corte de IRS proposto pelo Governo arrisca-se a conduzir, tal como aconteceu já com o corte realizado pelo anterior executivo, a um aumento da desigualdade do rendimento em Portugal. Algo quase inevitável quando se reduz o peso na carga fiscal daquele que é o imposto mais progressivo, ou seja, que exige aos rendimentos mais altos um nível de tributação relativamente mais alto.
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