A nação arco-íris de Mandela à beira de cair na anarquia 30 anos depois

Passadas três décadas da primeira eleição pós-apartheid na África do Sul já nem Mandela escapa à desilusão da população negra. Daí que o ANC possa perder a maioria absoluta em Maio.

Foto
Os seis principais líderes do ANC em Dezembro de 1994: o tesoureiro-geral Arnold Stofile, a vice-secretária-geral Cheryl Carolus, o vice-presidente, Thabo Mbeki, o Presidente Nelson Mandela, o secretário-geral Cyril Ramaphosa (atrás) e o presidente do partido Jacob Zuma Reuters
Ouça este artigo
00:00
09:52

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Trinta anos depois das primeiras eleições livres e multipartidárias na África do Sul, organizadas na sequência do fim do regime supremacista branco do apartheid em 1991, os sul-africanos preparam-se para ir às urnas eleger um novo Parlamento a 29 de Maio. Entre os quatro dias de festa democrática de 1994, cheios de sonho e esperança para a maioria negra do país, e a desilusão, raiva, descontentamento e indiferença com que se irá a votos no final do mês que vem está uma história de promessas quebradas e de uma nação por fazer. E é ao Congresso Nacional Africano (ANC), principal movimento de luta contra o apartheid e que desde 1994 governa a África do Sul, que se atribuem as principais culpas.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.