A libertação dos presos políticos: “Quando saí de Caxias, foi uma alegria do caraças”

A 27 de Abril de 1974 deu-se mais um passo na mudança de regime: as celas de Caxias e Peniche ficaram vazias com a libertação dos presos políticos.

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Eugénio Ruivo e o advogado com um cartaz da libertação dos presos de Caxias. Em primeiro plano, à esquerda, Palma Inácio. Eugénio é o segundo à direita Rui Gaudêncio
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Não estavam juntos desde 26 de Abril de 1974, quando Eugénio Ruivo, aos 21 anos, deixava para trás uma das suas detenções pela PIDE. Américo Madeira Bárbara fazia, então, o estágio de advocacia tendo como patronos Ataíde Ferreira e Mário Raposo. O advogado trocaria a toga pelo fato diplomático, os tribunais pelas chancelarias, o país pelas embaixadas de destino.

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