“Não tenho dúvida que existe em Angola espaço para a emergência de uma terceira via”

Carlos Pacatolo acaba de publicar em livro a sua tese de doutoramento sobre a perda de domínio do MPLA em Angola, país onde há uma juventude descontente propícia a ser atraída por líderes populistas.

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O "desafio das oposições" em Angola, diz Carlos Pacatolo, é "conseguir mobilizar" a juventude potencialmente abstencionista: "Se conseguirem essa façanha, há aqui um potencial elevado de já nas próximas eleições haver mudança" Rui Gaudêncio
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O MPLA domina os destinos de Angola desde a sua independência. Primeiro como partido único, depois como vencedor de todas as eleições desde a implementação do sistema multipartidário no país. Essa predominância tem vindo gradualmente a diminuir, a ponto de, defende Carlos Pacatolo na sua tese de doutoramento na Universidade Católica Portuguesa, se tornar um fenómeno particular na África Austral: analisando os resultados eleitorais a curva é sempre descendente. Daí o nome da tese e do livro, agora lançado pela editora da referida universidade, UCP Editora, O Domínio Decrescente do MPLA no Sistema Partidário em Angola (2008-2022).

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