Amnistia Internacional alerta para “colapso quase total” do direito internacional

A associação de defesa dos direitos humanos apresentou, esta quarta-feira, o seu relatório anual em que faz uma retrospectiva da protecção dos direitos humanos no mundo inteiro em 2023.

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O conflito na Birmânia foi um dos destacados no relatório da Amnistia Internacional Athit Perawongmetha / REUTERS
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A Amnistia Internacional avisa para um "colapso quase total" do direito internacional ao divulgar, esta quarta-feira, o seu relatório anual, no qual lamenta as violações generalizadas de direitos humanos em todo o mundo, destacando abusos do direito internacional humanitário como no caso do bombardeamento de Israel em Gaza, da Guerra da Ucrânia e outros conflitos, tais como na Birmânia e no Sudão. Para além disto, a organização não-governamental (ONG) pediu que se garanta a protecção contra a discriminação racial e étnica e a violência sexual e de género, a defesa das pessoas LGBTI, bem como mais acção contra as alterações climáticas, as crises económicas e os riscos das novas tecnologias, como a inteligência artificial (IA)

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