E a procuradora-geral da República não se demite?

O acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa tem uma outra dimensão que o torna uma peça essencial que devia ser de estudo obrigatório para os magistrados do Ministério Público.

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A ligação evidente entre a decisão e o conteúdo do acórdão dos juízes desembargadores do Tribunal da Relação de Lisboa, sobre o recurso apresentado pelo Ministério Público contra as medidas de coacção para os arguidos da Operação Influencer, Vítor Escária e Diogo Lacerda Machado, e o inquérito agora no Departamento Central de Investigação e Acção Penal de Lisboa ao ex-primeiro-ministro António Costa, no âmbito do mesmo caso, foi feita pelo próprio Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, quando questionado pelos jornalistas, pouco depois de ser conhecido o acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, na quarta-feira. “Não vou comentar as decisões de justiça, mas repito de uma outra forma um comentário que já fiz, que é mais político”, começou por afirmar o Presidente da República, acrescentando: “Tenho a sensação de que começa a ser mais provável haver um português no Conselho Europeu, neste próximo Outono, em Bruxelas.”

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