Na última sessão pública de 2017 da vereação da Câmara Municipal de Lisboa, realizada a 20 de Dezembro, passava pouco das três horas de discussão, quando, e como é costume neste tipo de reuniões, começou o período destinado à audição dos munícipes. Cerca de 40 minutos depois, o então presidente da autarquia, Fernando Medina (PS), chamava António Barroso. Chegado ao púlpito, este lançou de imediato: “Boa tarde, senhores presidente e vereadores. Começo por dizer o seguinte: a quem é que eu me devo dirigir, quando é a própria câmara que está a fazer uma maldade que me prejudica a vida?”
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