A exposição principal de Veneza é uma colossal lição de história

A 60.ª edição da Bienal de Arte de Veneza teve o seu pré-arranque esta quarta-feira, cumprindo-se o statement do curador brasileiro Adriano Pedrosa. O evento abre ao público este sábado.

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Entrada da exposição principal da 60.ª edição da Bienal de Arte de Veneza, comissariada pelo brasileiro Adriano Pedrosa Andrea Avezzù /cortesia bienal de arte de veneza
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Transformada num mural monumental e fulgurantemente latino-americano pelos MAHKU, colectivo de artistas indígenas da Amazónia brasileira, a fachada do Pavilhão Central dos Giardini, o coração da Bienal de Arte de Veneza, deixa, logo ao primeiro olhar, totalmente evidente parte do statement do curador desta 60.ª edição, o brasileiro Adriano Pedrosa: dar protagonismo ao Sul Global, trazer para a linha da frente artistas e comunidades indígenas de diferentes latitudes e etnias, convocar nomes à margem do circuito validado da arte contemporânea, entre eles artistas autodidactas e criadores de arte popular, para assim cartografar uma outra história da arte.

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