Bombeiros da Parede chegam a acordo com a Galp para voltarem a ter electricidade

Serviços da Associação Humanitária de Bombeiros da Parede estão sem electricidade desde segunda-feira. Presidente da associação espera que a energia seja reposta “o mais breve possível”.

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ENRIC VIVES-RUBIO/ARQUIVO
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A Associação Humanitária de Bombeiros da Parede, em Cascais, e a Galp chegaram a um acordo, no final da manhã desta quarta-feira, e a electricidade será restabelecida aos vários serviços, que vão desde bombeiros a serviços clínicos e piscina, disse ao PÚBLICO João Esteves, presidente da associação. Desde segunda-feira que os bombeiros da Parede têm estado sem electricidade depois de a Galp ter mandado cortar a energia devido a uma dívida, noticiou o Correio da Manhã e confirmou o PÚBLICO.

A associação tem estado a funcionar com um recurso a gerador a diesel e o presidente espera que a electricidade seja reposta “o mais breve possível”. “O corte foi feito segunda-feira, há dois dias, pela E-Redes, que é a empresa que faz os cortes à Galp”, afirmou João Esteves. O corte da electricidade foi geral e afectou todas as áreas da associação. “Houve as dificuldades de quem precisa de electricidade e não tem”, notou.

João Esteves refere que o corte esteve relacionado com “a situação financeira da associação, que não é a mais simpática, e com valores em dívida para com a Galp”. Contudo, assinala que este corte foi feito “sem qualquer justificação e sem qualquer documento de suporte”. A associação tem uma dívida de mais de 30.000 euros à empresa.

Questionada sobre a situação, a Galp refere que os bombeiros da Parede são clientes “com um histórico de problemas no pagamento das facturas, incumprimentos esses que se tornaram recorrentes desde 2020”. A empresa indica que tem sido “sensível às dificuldades financeiras da instituição” e, após tentativas de regularização do contrato, “avançou há mais de um ano com planos de pagamento negociados e adaptados às necessidades da instituição”.

No entanto, menciona, na resposta enviada ao PÚBLICO, que não foi possível regularizar a situação com esses planos nem reduzir a dívida, o que levou ao envio de avisos sucessivos de corte de serviço nos últimos seis meses, os quais foram ignorados”. A empresa diz que mantém “a disponibilidade para encontrar uma solução que rapidamente permita a reposição do serviço”.

João Esteves afirmou que a Associação Humanitária de Bombeiros da Parede chegou a um acordo com a Galp sobre o pagamento da dívida esta manhã. Mas também conta que as negociações para se chegar a um acordo já decorriam há mais tempo: “Andamos desde o fim de Fevereiro a querer negociar, a querer combinar planos de pagamentos e agilizar as dívidas, mas fomos confrontados com este corte.” Por tudo isto, assinala: “Lamento toda a situação.”

Notícia actualizada com a informação do acordo entre a Associação Humanitária de Bombeiros da Parede e a Galp

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