O problema dos três Ripleys
Andrew Scott é, para não variar, um Ripley muito diferente dos predecessores, não porque faça escolhas muito diferentes, mas porque faz pouquíssimas escolhas visíveis.
O advento de um novo Ripley não é uma ocorrência cultural tão comum como um novo Hamlet ou um novo Napoleão, mas o tipo de interesse (se não o volume) que gera é semelhante. Estará mais perto ou mais longe do Ripley platónico que reside no interior de cada definição da palavra “original”? Não há duas adaptações que tenham adoptado o mesmo tom, nem dois actores que tenham seguido as mesmas abordagens, nem dois admiradores dos livros que concordem exactamente, e nos mesmos termos, sobre uma hierarquia.
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