Com Governo em funções, começam agora os trabalhos de Montenegro para sobreviver ao PS e ao Chega
Depois de dez horas de debate e ultrapassadas as moções de rejeição, novo executivo não revelou se haverá orçamento rectificativo. Pedro Nuno abriu a guerra pelas maiorias parlamentares.
O primeiro desafio está ultrapassado. Chumbadas, como esperado, as duas moções de rejeição propostas pelos partidos mais à esquerda do hemiciclo, Luís Montenegro saiu do Parlamento ao final da manhã desta sexta-feira com o seu executivo em “plenitude de funções”, como o próprio se limitou a dizer. Nas dez horas de discussão do Programa do XXIV Governo constitucional, o executivo transformou o excedente orçamental deixado por Fernando Medina numa “pesada herança” de António Costa. A ideia do “oásis cor-de-rosa” deixado pelo PS foi desmentida pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, que encerrou o debate.
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