Vila do Conde dá à costa um mar de barcos tradicionais
O XII Encontro de Embarcações Tradicionais regressa a Vila do Conde este fim-de-semana e promete “colorir a Foz do Largo da Alfândega” num “tributo à herança marítima da região”.
Vila do Conde volta a receber o Encontro de Embarcações Tradicionais este fim-de-semana, com “mais de 18 embarcações” de Portugal e Espanha confirmadas e “mais de 80 participantes”.
“Mais do que um evento cultural”, a iniciativa, que vai na 12.ª edição, procura “preservar e promover as tradições náuticas locais”, num “tributo à herança marítima da região” e “celebração da sua identidade”, sublinha a organização em comunicado.
O colorido das embarcações promete animar a Foz do Largo da Alfândega ao longo do fim-de-semana, com várias iniciativas, incluindo passeios de barco, palestras, demonstrações de ofícios tradicionais ligados à construção naval, e actividades para famílias.
No sábado, às 10h, o evento arranca com a inauguração da IX Mostra de Embarcações Tradicionais no cais da Alfândega, seguida do baptismo de navegação, no cais das Lavandeiras (11h). A tarde é dedicada a duas palestras no auditório da sede do Clube Fluvial Vila-condense: “A Devoção de um Piloto de Vila do Conde” e “Embarcações Tradicionais do Tejo”.
O desfile luminoso nocturno ao longo do estuário do rio Ave, com a presença de todas as embarcações que participam no evento, promete ser um dos pontos altos do encontro, assim como a regata, no domingo.
“Durante todo o fim-de-semana estão, também, previstos passeios a bordo das embarcações aos populares que marcarem presença no evento, actividades para crianças e famílias, demonstrações de ofícios tradicionais ligados à construção naval de madeira e uma área de restauração”, acrescenta a nota de imprensa.
Promovido pelo Centro de Artes Náuticas (Cdan) e pela Associação de ex-Marinheiros da Armada de Vila do Conde, o evento é “gratuito e aberto a todos”.
O Cdan anuncia-se como “um projecto de intervenção cultural e dinamização socioeconómica” de Vila do Conde, “que tem como missão o estudo, a investigação e a divulgação das temáticas associadas às técnicas de construção e reparação naval de madeira”, procurando “contribuir para a compreensão e divulgação da identidade do território”, e “gerar novas oportunidades em sectores como o turismo, o desporto, o empreendedorismo cultural e de lazer”.