Um ano depois das primeiras acusações, Boaventura destituído de mais um cargo por “falta de integridade moral e ética”

Tribunal popular para a natureza afasta director emérito suspenso do CES após conclusões da comissão independente. Junta-se a outras entidades e docentes que se demarcaram após acusações de assédio.

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CES demorou quatro meses a criar comissão independente prometida na sequências das denúncias de assédio na instituição SERGIO AZENHA
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Um ano depois das acusações de assédio sexual e extractivismo intelectual contra três investigadores do Centro de Estudos Sociais (CES), dos quais a figura mais proeminente é Boaventura de Sousa Santos, este académico foi agora destituído do cargo de juiz no Tribunal Internacional de Direitos da Natureza (TIDN). Esta decisão junta-se às de outras entidades que no último ano se dissociaram do director emérito suspenso do CES, mas é a primeira que é tomada pelas conclusões da comissão independente e pela reacção de Boaventura.

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