“Sem unanimidade, teríamos uma fractura muito grave na Igreja portuguesa”
É preciso atribuir, sem demora, compensações às vítimas, sob pena de a Igreja não demonstrar “que assumiu as suas responsabilidades”, diz o especialista em Ciência das Religiões, Paulo Mendes Pinto.
Quando se assinalou o primeiro ano da publicação do relatório da Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças no seio da Igreja, revelando que tinha havido pelo menos 4815 vítimas menores nos últimos 70 anos, Paulo Mendes Pinto, coordenador da área de Ciências das Religiões da Universidade Lusófona, em Lisboa, disse que a Igreja tinha sido e continuava a ser "muito incapaz de lidar com esta situação" dos abusos. Essa apreciação mudou com o anúncio de hoje.
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