Salvador Caetano traz eléctricos da Xpeng para Portugal

A chegada dos veículos da Xpeng, empresa da qual a alemã Volkswagen detém uma participação de 4,99%, está prevista ainda para este ano.

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A Xpeng está presente na Europa desde 2021 DR
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Depois de se ter estreado no Norte e Centro da Europa, a chinesa Xpeng vai alargar o seu campo de acção à Península Ibérica, através de um “acordo estratégico” com a Salvador Caetano Auto.

A Xpeng, sediada em Guangzhou, Guangdong, na China, foi fundada, em 2014, por Xia Heng e He Tao, saídos do Grupo GAC. Com experiência em tecnologia automóvel e investigação e desenvolvimento, concentra-se no desenvolvimento de veículos inteligentes, tendo começado por focar-se sobretudo no mercado doméstico.

No entanto, com o crescimento das vendas de eléctricos na Europa, a marca estreou-se na Noruega, em 2021, com o SUV compacto G3, e está prestes a arrancar as suas operações na Alemanha, com dois modelos (a berlina P7 e o SUV G9) a começarem a chegar em Maio (há um terceiro, o SUV coupé G6, previsto para depois do Verão).

A Portugal (e Espanha), a chegada dos veículos da Xpeng, empresa da qual a alemã Volkswagen detém uma participação de 4,99%, está prevista ainda para o decorrer de 2024, com a Salvador Caetano Auto a assegurar a importação dos “automóveis eléctricos tecnologicamente avançados”.

Esta é a quinta marca chinesa a constar no universo da Salvador Caetano Auto, onde já estão listadas as nipónicas Honda e Toyota (e respectivo braço premium Lexus) ou a sul-coreana Hyundai: começou pela BYD, emblema que, no final do ano passado, tinha ultrapassado a Tesla; prosseguiu com Dongfeng, M-Hero e Voyah, fruto de um acordo firmado com a Dongfeng Motor Corporation; e remata, agora, com a Xpeng.

“Estamos muito orgulhosos de ter a Salvador Caetano como nosso parceiro estratégico em Espanha e Portugal, mercados muito importantes para a Xpeng”, declarou o vice-presidente do Conselho de Administração e presidente da empresa chinesa, Brian Hongdi Gu, que não terá retirado da equação o facto de a sua principal fornecedora, a CALB, estar actualmente a investir cerca de 2060 milhões de euros numa fábrica em Sines, que já recebeu luz verde da Agência Portuguesa do Ambiente.

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