Portugal inclusivo, plural e laico
Até parece que a direita portuguesa, a democrática e a outra, está numa competição aberta para disputar o primeiro lugar na tabela de quem é mais nacionalista.
O simbolismo de mudar um símbolo não é inócuo. Muito menos quando essa é a primeira de todas as mudanças que se fazem. A rápida substituição do logótipo do Governo de António Costa teve dois propósitos imediatos: um corte arrogante com o passado socialista (apesar da exemplar passagem de testemunho entre executivos) e um exercício de ignorância e de nacionalismo bacoco, destinado a agradar e a atrair um eleitorado mais extremista. O que isto significa é um não ao PS e um sim ao Chega.
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