Da memória e do fascismo
A memória é um excelente antídoto contra as derivas autoritárias que temos vindo a ver crescer, mas o caminho das analogias é um perigo para o qual também devemos estar atentos
A propósito da data redonda de 50 anos do 25 de Abril, o PÚBLICO tem vindo a publicar uma série de trabalhos que recuperam a memória dos tempos terríveis da ditadura em Portugal e que procuram reflectir sobre o que sucedeu nestas cinco décadas de democracia. Fazemo-lo com sentido de gratidão para com aqueles que lutaram contra o Estado Novo e com a perfeita noção de como, numa altura em que pelo passar do tempo a memória se tende a esbater, é importante sublinhar o mau que foi, para valorizarmos o bom que é hoje.
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