JP Simões a cantar José Mário Branco com poesia e teatro em carne viva

O projecto nasceu num Abril de há cinco anos e volta aos palcos neste outro Abril. Agora com um disco na bagagem, a selar um fascínio nascido de uma inquietação na juventude.

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“Não é à toa que eu tenha ligações particulares a determinados músicos e universos”, diz JP Simões TIAGO FEZAS VITAL
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O título não tem nada de interpretativo, é literal. JP Simões canta José Mário Branco é um disco onde oito canções de várias épocas ganham nova vida na voz de alguém que quis respeitá-las ao máximo, mas trazendo-as para o seu próprio universo. Onde aquela voz, e o seu profundo sentir, entraram cedo, com uma canção que se tornou inesquecível para muitos: Inquietação. “Lembro-me de ouvir essa música na rádio, com os meus avós, em 1982”, diz JP Simões ao Ípsilon. “E apesar de só ter 12 anos, fiquei fascinado, a música tocou-me profundamente e durante anos ficou-me no ouvido. Depois, nos anos todos da adolescência, com Joy Division e outros, durante muito tempo deixei de me lembrar dela, mas a verdade é que essa música ficou para sempre na minha cabeça.”

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