Galerias Romanas de Lisboa reabrem em Abril (por quatro dias)

(Actualização: reservas abriram dia 3 e os bilhetes esgotaram rapidamente. Próximas visitas só em Setembro).

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Visita às galerias romanas da rua da Prata patrícia martins
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,Baixa de Lisboa
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Como manda a tradição, as Galerias Romanas de Lisboa voltam a abrir por volta das celebrações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que se comemora a 18 de Abril. "Voltamos a destapar a entrada para uma Lisboa romana que se esconde de baixo dos nossos pés, na baixa lisboeta", anuncia o Museu de Lisboa.

A reabertura das icónicas galerias está já marcada para os dias 18 e 19 (entre as 15h e as 18h30) e 20 e 21 de Abril (entre as 9h30 e as 18h30).

Os bilhetes para as visitas foram postos à venda na manhã de quarta-feira, 3 de Abril, salientando-se que a cada reabertura, por alguns dias em Abril e em Setembro - neste último caso para assinalar as Jornadas Europeias do Património -, as entradas esgotam em poucas horas (actualização: esgotaram no próprio dia).

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Visita às galerias romanas da rua da Prata PATRICIA MARTINS

"Não aceitamos reservas para as visitas", informa ou museu que engloba vários espaços lisboetas. Segundo a informação disponibilizada no site do Museu de Lisboa, "não é recomendada a visita a pessoas com mobilidade reduzida" e esta é feita em grupo, tendo a duração de 20 a 25 minutos, sendo sempre orientada pelo serviço educativo daquela instituição.

Os bilhetes custam 3 euros por pessoa (maiores de seis anos; compra limitada a quatro bilhetes por pessoa), à venda na Blueticket. Tinham sido lançadas mais duas propostas, de visita às galerias incluindo passeios guiados até Casa dos Bicos ou Teatro Romano, mas já esgotaram entretanto.

Até 2019, a entrada nas galerias era gratuita e, sem marcações, levando a longas filas na Baixa, com muita gente a aguardar horas para descer pelo alçapão localizado na Rua da Conceição.

  • Situadas na Baixa de Lisboa têm por tradição abrirem apenas duas vezes por ano, na Primavera e Outono.  
Carolina Pescada

Em 2019, foi anunciado um projecto de musealização que levaria a abertura permanente das galerias, mas até agora não se concretizou.

Descobertas em 1771, na sequência do terramoto de 1755, as Galerias Romanas correspondem a um criptopórtico, uma “solução arquitectónica que criava, em zona de declive e pouca estabilidade geológica, uma plataforma horizontal de suporte à construção de edifícios de grande dimensão, normalmente públicos”. “No início do século XX, estas galerias ficaram conhecidas como Conservas de Água da Rua da Prata, por serem utilizadas pela população como cisterna.” Ainda hoje, estão habitualmente submersas, com “um nível de água superior a um metro de altura, proveniente de lençóis freáticos que correm no subsolo de Lisboa”, sendo necessária “uma operação de bombeamento da água” para torná-las visitáveis.

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