As prioridades do novo Governo

Faria bem em baixar os impostos sobre os particulares e as empresas, aumentar a oferta na habitação, repensar a gestão do SNS, abrir a justiça ao século XXI e reforçar a promoção da concorrência.

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A nomeação de um novo Governo produz sempre um certo frenesim e desta vez não é excepção. Conhecidos que são os nomes dos ministros do novo executivo, impõe-se primeiro o escrutínio prévio ao qual todos se devem submeter, não só relativo ao trajecto formativo dos novos ministros, mas também quanto às ideias que defendem nas suas respectivas áreas governativas. De seguida, feita a avaliação do perfil dos novos governantes, seria bom que se definissem prioridades de governação. Sobre o escrutínio prévio, deixarei esse trabalho para a imprensa. Já quanto às prioridades, gostaria de avançar algumas que me parecem especialmente relevantes face aos desafios que Portugal enfrenta e que, umas talvez mais do que outras, procuram também acomodar as vicissitudes políticas que condicionarão a governação no imediato.

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