A democracia não é o Pai Natal, por isso não vale a pena pedir o céu
Será que a chegada de novos partidos ao sistema político português vai provocar a renovação das elites políticas? O que acontece quando os partidos prometem o paraíso na terra?
O regime criado pela Constituição de Abril de 1976 já é o mais duradouro do último século. Ultrapassou quer o Estado Novo salazarista (1933-1974), quer a Primeira República (1910-1926). Justifica-se um balanço histórico. Será que o surgimento de um terceiro partido com cinco dezenas de deputados, fundado em torno da ideia de que “chega” destas instituições, significa que o regime tem os dias contados? Não nos precipitemos.
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