Farricocos e burras. Os rituais da Semana Santa de Braga

Cerca de 4000 pessoas ajudam a compor as procissões - este ano limitadas pela chuva -, num evento onde figuras sinistras e cortejos guiados por animais são protagonistas.

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Gonçalo Delgado
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A devoção ao ritual anuncia-se logo no soalho das escadas à entrada da casa de Joaquim Martins. Ali expõem-se miniaturas dos farricocos, figura que Joaquim encarna, ao longo de quase quarenta anos, nas quintas e sextas-feiras que antecedem o domingo de Páscoa. Veste um balandrau negro, aperta-o com uma corda à cintura, e descalço pelas ruas da cidade materializa a procissão do Ecce Homo, uma das quatro da Semana Santa de Braga.

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