“O fundo do poço não existe. Há sempre mais um bocado que se pode escavar”

Especialistas defendem que é preciso mais conhecimento sobre o jogador patológico e também mais meios para prevenção e tratamento.

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RG Rui Gaudêncio - 20 Março 2024 - Fotografias para trabalho sobre a adição e dependência do jogo. Lisboa. Público
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Dinis tinha 12 anos quando jogou pela primeira vez no Placard, com amigos da escola. “Dávamos o dinheiro ao dono de um café que havia lá perto e ele apostava por nós." Dois anos depois, já roubava dinheiro da carteira dos pais para jogar; aos 16, iniciara-se no mercado ilegal de apostas online; quando chegou à faculdade, foi “o descalabro total". Depois de estar internado seis meses numa clínica, deixou de jogar, mas teve uma recaída no final de 2022. Dessa vez, pediu ajuda. Não joga desde então, retomou o curso de Medicina e está a recuperar a confiança de amigos e família. Tem 22 anos.

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