DGArtes atribui para o apoio bienal 2025-26 mais 15 milhões do que no ciclo anterior
Os concursos terão um montante global de 35,6 milhões, e serão abertos em datas a serem divulgadas na declaração anual da Direcção-Geral das Artes.
Os concursos de apoio sustentado às artes, na modalidade bienal (2025-26), terão um montante global de 35,6 milhões de euros, o que representa um reforço de cerca de 15 milhões de euros em relação ao ciclo anterior.
De acordo com uma portaria publicada esta quarta-feira em Diário da República, o Governo autoriza a Direcção-Geral das Artes (DGArtes) a repartir, ao abrigo do programa de apoio sustentado bienal (2025-26), o montante global de 35,640 milhões de euros pelos contratos que venham a ser celebrados.
Os concursos serão abertos este ano, em datas a serem divulgadas na declaração anual da DGArtes.
Os concursos de apoio sustentado às artes, na modalidade bienal (2023-24), cujas candidaturas decorreram em 2022, tiveram uma dotação total de 20,5 milhões de euros.
Estruturas representativas do sector da Cultura defenderam, em várias ocasiões, que a verba era insuficiente, tanto dos concursos da modalidade bienal como da modalidade quadrienal (2023-26).
Quando abriram as candidaturas em Maio de 2022, os seis concursos do Programa de Apoio Sustentado tinham alocado um montante global de 81,3 milhões de euros. Em Setembro desse ano, o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, anunciou que esse valor aumentaria para 148 milhões de euros. Assim, destacou na altura, as entidades apoiadas passariam a receber a verba pedida e não apenas uma percentagem. No entanto, esse reforço abrangeu apenas a modalidade quadrienal dos concursos.
No final de 2022, os resultados dos concursos foram divulgados, e contestados por várias associações representativas do sector, tendo dado origem a vários apelos ao ministro da Cultura, abaixo-assinados e audições do governante e representantes das associações no Parlamento.
Conhecidos os números, ficou patente que cerca de metade das estruturas elegíveis para apoio, na modalidade bienal, o perdeu por falta de recursos financeiros, e a quase totalidade das candidaturas elegíveis, na quadrienal, obteve apoio.