Desconhecidos: os fantasmas do passado

Um dos mais notáveis filmes dos últimos meses, a nova longa de Andrew Haigh, segue directa para streaming. Destino ingrato para um melodrama seco e devastador na melhor tradição britânica.

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Desconhecidos é uma delicada partitura de silêncios e olhares para quatro actores
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Desconhecidos é uma delicada partitura de silêncios e olhares para quatro actores
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Nada pode preparar o espectador para o que se passa na quinta longa-metragem do inglês Andrew Haigh, que os cinéfilos portugueses recordarão do sublime 45 Anos, com Charlotte Rampling e Tom Courtenay. Porque esta discreta história de uma solidão ultramoderna — a de um escritor solitário debatendo-se com um guião autobiográfico que abre, inexplicavelmente, um “portal” para o passado — recusa confinar-se a uma gaveta. É uma história de fantasmas, mas não é um filme de terror; é uma história de famílias, mas não é um ajuste de contas; é uma fantasia, mas ancorada na realidade; é uma história de amor, mas não é um romance convencional; é uma história de entrada na idade adulta, mas o seu herói já passou a casa dos 40.

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