Portugal no top das férias de luxo, indica Condé Nast Johansens

Portugal é o 6.º destino mais desejado, segundo o inquérito turístico conduzido pelos guias e site da Condé Nast Johansens sobre “Hábitos de Férias de Luxo” para 2024.

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No spa do Yeatman, um dos luxos do Douro, em Gaia JOANA BOURGARD
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Espanha é o destino n.º1, com 30% das preferências, seguindo-se a França e Itália. Mas, logo em 6.º lugar nos destinos desejados pelos turistas do segmento luxo, atrás da Grécia e EUA, encontra-se Portugal, eleito por 16% dos viajantes num estudo recém-realizado pela influente Condé Nast Johansens, especializada precisamente em guiar turistas por férias de luxo e que pertence à editora de publicações como a Vogue, GQ, Condé Nast Traveller e Vanity Fair.

O estudo, indica a chancela, foi realizado entre os utilizadores do seu site e leitores dos guias impressos Condé Nast Johansens: Luxury Hotels 2024 e Condé Nast Johansens: Luxury Spas 2024. Segundo apontam, “60% dos inquiridos são mulheres e a idade média predominante está acima dos 55 anos. O rendimento do viajante de luxo ronda os 100.000 euros por ano”. E, dado superlativo, referem, nos destinos escolhidos, a “despesa média por viajante é de 8.000 euros”.

Entre as várias conclusões apresentadas, destaca-se uma novidade relativamente a estudos anteriores: “Pela primeira vez, os destinos urbanos (65%) aumentam em relação aos destinos de praia (55%)”. O luxo começa a seguir caminhos diferentes do sol & mar, incluindo-se aqui “48% dos que pretendem desfrutar de destinos rurais e campestres”.

Agora, o que procuram ao chegar ao destino? Estão mais claros do que nunca: 73% gostam de gastronomia, 52% gostam de natureza, 47% gostam de arte e cultura, 46% gostam de saúde e bem-estar e 37% gostam de mar.

Um factor essencial para o segmento luxo é, definitivamente, o hotel. No caso, “58% dos viajantes declaram que procurarão um hotel boutique”, uma tendência já habitual, que se soma a outra em crescendo: 55% optarão por hotéis de luxo independentes. Já “41% optarão por redes hoteleiras internacionais, 39% alugarão casas e vilas particulares”.

O conceito essencial para tudo isto é o bem-estar, e não só o geral mas também o específico: “36% escolherão spas com tratamentos de bem-estar”.

Para além da oferta de hotelaria e spas de luxo em Portugal, há outras preferências globais apontadas pelos inquiridos que ajudam a perceber o 6.º posto do país neste top. O que procuram preferencialmente estes turistas no destino escolhido? Gastronomia, apontam 73% deles; seguindo-se 52% para natureza, 47% para arte e cultura, 46% para saúde e bem-estar. Já 37% apontam como elemento fundamental o mar.

O período em que mais inquiridos no segmento turismo de luxo pensam viajar, 44%, situa-se em Setembro. Seguem-se o mês de Junho (39%), Maio (37%) e Abril ou Outubro (ambos com 34%). De salientar que este nicho, claramente, não vota ele Agosto, nem sequer Julho, períodos naturalmente mais massificados.

A maioria (45%) pensa em estadias de três a seis noites e o luxo não passa por viajar com a família: “75% querem viajar com o parceiro” . a família soma apenas 26% e os amigos 30%.

Para as decisões dos destinos e programas de férias, segundo o estudo, os viajantes de luxo confiam mais em ”recomendações de familiares e amigos (56%), 50% recorrem a guias de viagem, 49% recorrem a sites de viagens e agências online, 47% lêem artigos de viagens online e 38% recorrem também a artigos, mas de revistas”.

Agora, sejam turistas do luxo ou turistas do low cost, o certo é que há um dado que une todos os viajantes, mesmo que os valores em causa os separe: “o preço do alojamento continua a ser o factor chave na decisão de um destino, mesmo que se trate de turismo de luxo. Para 64% dos entrevistados é o primeiro motivo a ter em conta, seguido do clima e do tempo (62%)”; “para 56% é o custo da viagem, para 54% se o hotel oferece descontos e promoções”, remata-se.

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